quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A riqueza depois dos quarenta

Nunca pensei que a partir dos 40 pudéssemos ter uma riqueza tão grande:
Prata nos cabelos, ouro nos dentes, pedras nos rins, açucar no sangue, chumbo nos pés, ferro nas articulações... e uma fonte inesgotável de gás natural!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A marca "Benfica"


Lembro-me que na época passada, no dia seguinte à obtenção de um excelente resultado na Taça UEFA pelo Sporting de Braga, a primeira página de A Bola destacava o facto com uma pequena caixa, reservando para destaque, a toda a largura dessa página, a chamada para a entrevista com uma qualquer figura do Sport Lisboa e Benfica - e o Benfica não tinha jogado;


Lembro-me que a situação se repetiu, pelo menos mais uma vez, depois de um jogo do F. C. do Porto para a Liga dos Campeões: o Benfica não jogou, mas o destaque da primeira página foi para um qualquer reforço a caminho - se calhar o Falcao ou o Álvaro Pereira.



Dir-me-ão que é o mercado, que a marca "Benfica" vende mais que todas as outras juntas.

De acordo.

Mas sendo assim, porque raio é que, hoje, as primeiras páginas dos desportivos de Lisboa trazem em destaque a miséria do jogo do Sporting (que apesar disso ganhou) e não o grande jogo do Benfica (que por acaso perdeu)?
Que raio de critérios!...
(Desculpem lá meter-me nisto, mas como o w.v.d. anda muito ocupado, alguém tem que zelar pela casa!)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Veterano Incógnito

Lendo "post" recente em blogue amigo, constatei da diferença entre um "Veterano Conhecido" (ele) e um "Veterano Incógnito" (eu).
Depois de um jantar de amigos na passada semana, fomos fazer a digestão visitando alguns bares da zona de Alcantara. Chegados às docas, com o "Havanna" como destino, fomos aliciados por um palhaço em cima de umas antas a entrar no "Hawai" que, diga-se de passagem, até aparentava melhor ambiente. O problema foi que, 3 metros depois, estava o "portas" a barrar o caminho aos Incógnitos (Veteranos ou não) que não deixassem uma notinha de 20 euros. E a putalhada (conhecida, obviamente) a passar.
"Havanna, cá vou eu!".
E esteve-se muito bem.

Pensamentos de um trabalhador dedicado

Eu até que não me importo de vir trabalhar todos os dias: o que me custa é ter que esperar oito horas para voltar para casa.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Outra vez "A minha terra"

Prometi, a propósito de "post" de blogger amigo, dar resposta adequada à sua provocação quando comparou a Apelação - a MINHA TERRA - com a Quinta da Bela Vista.
Admitindo que alguma comparação pudesse ser feita, os seus termos teriam que ser, logo à partida, alterados:
- guardadas as devidas distâncias, poder-se-ía comparar a Apelação com Setúbal, ou;
- poderíamos comparar a Quinta da Bela Vista (bairro de Setúbal) com a Quinta da Fonte (bairro da freguesia de Apelação).
Tive em tempos (em meados de 2007, creio) a oportunidade de escrever neste espaço um "post" que se intitulava, precisamente, "A MINHA TERRA". E nele revelava as preocupações de quem cresceu numa terra que já não era a mesma em que os seus filhos estavam agora a crescer, fruto de erros cometidos por uma administração que, em nome de uma política de realojamentos consciente, mais não fez que retirar gente problemática de zonas em que a sua exposição era negativa para a imagem que se pretendia transmitir, criando "guetos" de gente desenraízada, autênticos barris de pólvora que a qualquer momento poderiam explodir. Escrevi-o na altura, lamentando a qualidade de vida que se havia perdido na MINHA TERRA com a construção da Quinta da Fonte, muito tempo antes do tão mediático "verão quente de 2008" que deu a conhecer ao país a existência daquele bairro. Até aí, ninguém conhecia a Apelação e poucos a Quinta da Fonte...
Não escamoteando o que de negativo a Quinta da Fonte representa (sem a dimensão, até ao momento, de "Covas da Moura" - Benfica, "Marianas" e "Fim do Mundo" - Cascais, etc., etc., etc.), a Apelação vive hoje um estigma resultante de uma escaramuça que alguém filmou e vendeu à Comunicação Social, a qual se encarregou, essa sim, de fazer caso nacional de um simples caso de polícia. Como tantos outros que vemos todos os dias por esse Portugal da TVI.
E não, não é verdade que a Quinta da Fonte "Quase todos os dias apareça à vez na TV com cenas tristes...", porque já não me lembro da última vez em que tal tenha acontecido.
E como em todas as coisas negativas, alguma coisa positiva se consegue no fim aproveitar: no nosso caso, mais policiamento, algumas famílias ciganas "postas a andar daqui", e uma menor sensação - real - de insegurança.
Aliás, se quis ser assaltado, tive que ir pôr o carro esta semana no Campo Grande, frente ao Colégio das Doroteias, de onde me limparam o portátil depois da terem partido o vidro traseiro da viatura. Na Apelação nunca me aconteceu!
A Apelação continua a ser um óptimo sítio para se viver. Mas não deixa de ser verdade que eu não moro na Quinta da Fonte!...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Crise Económica

"A situação dos mercados financeiros é tão má que as mulheres estão outra vez a casar por Amor."

terça-feira, 14 de abril de 2009

Farmácias

Eu bem que se me queria parecer que esta "guerra" entre a Associação Nacional de Farmácias e a Ordem dos Médicos à volta dos medicamentos era, tão somente, uma questão de defesa dos interesses dos utentes.
Senão, atente-se no seguinte excerto de notícia hoje publicada no Díário Digital:
"(...) Pelo acordo de concessão, a Farmácia do Hospital de Santa Maria, que estará aberta 24 horas por dia e todos os dias da semana, pagará 600 mil euros de renda anual e entregará como contrapartida 22 por cento da sua facturação.
Apesar destes números, prevê-se que a Farmácia do Hospital de Santa Maria (a terceira do país após as inaugurações das de Coimbra e Leiria) tenha uma facturação anual na ordem dos 19 milhões de euros."

Interesses particulares? Não, que isto das farmácias até é um mau negócio!
Eu estou para ver é as guerras intestinas que esta concessão vai gerar nas farmácias da zona, que irão assim perder avultadas receitas a que estavam habituadas. Mas isso são contas de outro rosário.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Recomendado


A não perder:
Sangria de Espumante Branco
Queijo no forno com azeite e ervas
Pote Atabafado (é uma espécie de cozido de grão no tarro, à alentejana, mas servido num pote de barro coberto por massa de pão)

Açordas 2009

Embora com 15 dias de atraso, aqui está o registo da passagem pelo 3.º Congresso das Açordas, em Portel.

(Mais receitas disponíveis para os interessados).

Falar claro

Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do quintal.
Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:
-Oh, bucéfalo anácrono!Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.
Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

E o ladrão, confuso, diz:
-Doutor, afinal levo ou deixo os patos?

sexta-feira, 13 de março de 2009

Alianz Arena, Munique, 10/03/2009


Tinha que haver uma explicação...

quarta-feira, 11 de março de 2009

terça-feira, 3 de março de 2009

Como prometido...

O local...


... a Estrela...


... o Explorador...


... em viagem...


... o acidente...


... os orçamentistas (ou os cuscos, se preferirem!)...


... a equipa completa...


... o aliviar da bexiga...


... e o descanso dos guerreiros! (reparem no pormenor de, mesmo a dormir, não se deixar de trabalhar).


Já estou com saudades...

domingo, 22 de fevereiro de 2009

La Covatilla, Béjar, España

Olha onde eu está...







... e os mantimentos para o primeiro dia.







Prometo mais algumas imagens para quando regressar (só p'ra chatear).

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Oração do fim do dia

Senhor,
Dai-me sabedoria para compreender o meu chefe:
É que, se me dais força, eu parto-lhe a tromba toda!
Ámen.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Corpo, corpo, porque me abandonas?

Realmente, os anos começam a pesar, e o corpo já não responde às atrocidades que lhe fazemos da mesma forma como respondia.

Isto a propósito de um jantarzito com mais três bloggers - abençoado jantar, que andava a ser prometido e adiado vai para alguns seis meses - seguido de mais uns quantos copos de tinto até que o pouco tino que ainda restava nos dissesse que eram, de facto, horas de ir p'ra casa.

Sobre o itinerário não vale a pena falar, a não ser para corrigir uma imprecisão e uma omissão no post do w.v.d. (3marcas.blogspot.com): a "adega do ti manel" chama-se, de facto, a "Tasca do Manel", e fica na Rua da Barroca, ao Bairro Alto (recomendo, uma vez mais); entre o tal bar em que o "Bar-tender" não me reconheceu - só reconheceu os outros três, o palhaço, isto mesmo sabendo que eu nunca lá tinha estado, o que não serve de desculpa! - e o Incógnito, ainda passámos por um outro na Calçada da Bica.

E neste ponto, uma nota para o Jaime e para o Tomás: eu não saía à noite há um carradão de tempo, e no dia em saio vou-vos encontrar a mamar copos, às duas da manhã. E depois querem render nos jogos de futebol do nosso (des)contentamento...

A redescoberta do Chafarix ao fim deste tempo todo foi uma agradável surpresa, com um ambiente "cota" mas cheio de energia e gente gira, e um movimento que eu julgaria impensável para as 4 horas da manhã de um dia de semana. O meu companheiro de fim de noite - sim, já só restava eu e o w.v.d., porque os outros basaram, "incógnitos" - é que já não via mais nada, de tão emocionado com o grande Humberto.

Olhadas as horas, esvaziada a última taça de tinto - creio que a última já não esvaziei, tal a quantidade já ingerida - lá decidimos ir apanhar ar fresco e um táxi que nos levasse ao Campo Grande, onde os nossos bólides nos aguardavam. E se refiro este pormenor aparentemente sem importância, é porque dele surge a única coisa de onde se pode retirar alguma moral neste "post". Chegados junto ao carro, num assomo de racionalidade, comentei com o taxista que, "bem jogado, bem jogado, é você ir-me levar a casa direitinho, deixar aqui a carripana, e amanhã vir cá buscá-la com a ajuda de prestimoso amigo". Tão depressa o disse e mais depressa o esqueci - o vinho a falar mais alto - acrescentando de imediato: "Deixe lá, isto agora é só mais um bocadinho e assim, amanhã, já escuso de vir para aqui perder tempo". E lá agarrei no carro, que conduzi até a casa são e salvo, mas arriscando aquilo que por norma não costumo arriscar. E digo-vos que não me orgulho de o ter feito, ainda mais agora que o efeito do álcool já passou...

Finalmente, e retomando a ideia inicial deste já longo "post", o corpo já não responde como respondia outrora: aquela sexta-feira foi negra, apesar de não ter havido qualquer "crash" de bolsa. E quando o Ricardo me telefonou ao fim da manhã, aflito porque lhe faltava um jogador para uma peladinha às 19h00, não consegui dizer que não, apesar da moínha que insistentemente me não largava a cabeça. E digo-vos que apesar dos arrotos, expelidos a cada pique (chamar piques áqueles "arrastos" é de uma benevolência atroz), penso que aquela chuva miúdinha que caiu durante todo o jogo e o suor que, apesar de tudo, expulsei naquela horita, ajudaram a debelar a enxaqueca e a dar à noite um brilho bem melhor do aquele que se verificou durante o dia. E a iniciar o estágio para o dia seguinte, que se previa também durinho com a festinha do João.

E agora, "Venham mais cinco de uma assentada, que eu pago já"! Favas a 28 de Fevereiro, não é?

terça-feira, 27 de janeiro de 2009