Realmente, os anos começam a pesar, e o corpo já não responde às atrocidades que lhe fazemos da mesma forma como respondia.
Isto a propósito de um jantarzito com mais três bloggers - abençoado jantar, que andava a ser prometido e adiado vai para alguns seis meses - seguido de mais uns quantos copos de tinto até que o pouco tino que ainda restava nos dissesse que eram, de facto, horas de ir p'ra casa.
Sobre o itinerário não vale a pena falar, a não ser para corrigir uma imprecisão e uma omissão no post do w.v.d. (3marcas.blogspot.com): a "adega do ti manel" chama-se, de facto, a "Tasca do Manel", e fica na Rua da Barroca, ao Bairro Alto (recomendo, uma vez mais); entre o tal bar em que o "Bar-tender" não me reconheceu - só reconheceu os outros três, o palhaço, isto mesmo sabendo que eu nunca lá tinha estado, o que não serve de desculpa! - e o Incógnito, ainda passámos por um outro na Calçada da Bica.
E neste ponto, uma nota para o Jaime e para o Tomás: eu não saía à noite há um carradão de tempo, e no dia em saio vou-vos encontrar a mamar copos, às duas da manhã. E depois querem render nos jogos de futebol do nosso (des)contentamento...
A redescoberta do Chafarix ao fim deste tempo todo foi uma agradável surpresa, com um ambiente "cota" mas cheio de energia e gente gira, e um movimento que eu julgaria impensável para as 4 horas da manhã de um dia de semana. O meu companheiro de fim de noite - sim, já só restava eu e o w.v.d., porque os outros basaram, "incógnitos" - é que já não via mais nada, de tão emocionado com o grande Humberto.
Olhadas as horas, esvaziada a última taça de tinto - creio que a última já não esvaziei, tal a quantidade já ingerida - lá decidimos ir apanhar ar fresco e um táxi que nos levasse ao Campo Grande, onde os nossos bólides nos aguardavam. E se refiro este pormenor aparentemente sem importância, é porque dele surge a única coisa de onde se pode retirar alguma moral neste "post". Chegados junto ao carro, num assomo de racionalidade, comentei com o taxista que, "bem jogado, bem jogado, é você ir-me levar a casa direitinho, deixar aqui a carripana, e amanhã vir cá buscá-la com a ajuda de prestimoso amigo". Tão depressa o disse e mais depressa o esqueci - o vinho a falar mais alto - acrescentando de imediato: "Deixe lá, isto agora é só mais um bocadinho e assim, amanhã, já escuso de vir para aqui perder tempo". E lá agarrei no carro, que conduzi até a casa são e salvo, mas arriscando aquilo que por norma não costumo arriscar. E digo-vos que não me orgulho de o ter feito, ainda mais agora que o efeito do álcool já passou...
Finalmente, e retomando a ideia inicial deste já longo "post", o corpo já não responde como respondia outrora: aquela sexta-feira foi negra, apesar de não ter havido qualquer "crash" de bolsa. E quando o Ricardo me telefonou ao fim da manhã, aflito porque lhe faltava um jogador para uma peladinha às 19h00, não consegui dizer que não, apesar da moínha que insistentemente me não largava a cabeça. E digo-vos que apesar dos arrotos, expelidos a cada pique (chamar piques áqueles "arrastos" é de uma benevolência atroz), penso que aquela chuva miúdinha que caiu durante todo o jogo e o suor que, apesar de tudo, expulsei naquela horita, ajudaram a debelar a enxaqueca e a dar à noite um brilho bem melhor do aquele que se verificou durante o dia. E a iniciar o estágio para o dia seguinte, que se previa também durinho com a festinha do João.
E agora, "Venham mais cinco de uma assentada, que eu pago já"! Favas a 28 de Fevereiro, não é?
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2 comentários:
Sobre o jantar nada de surpreendente.. até a imprudência de pegar no carro.. quanto ás favas de dia 28.. um conselho... compra sumol porque o w.v.d. aprecia especialmente acompanhado de favas.. é um enigma por desvendar, não percebo a ligação.. só se for pela cor...
não faço comentários, mas foi bom
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