terça-feira, 19 de junho de 2007

Novo Aeroporto

Cada vez me convenço mais de que devo ser estúpido que nem um portão! Ou então sou só um bocadinho distraído, e esta coisa do aeroporto e de toda a discussão que gira à sua volta é demasiada areia para a minha pobre camioneta...
Deixem-me lá organizar ideias para ver se compreendo:
há trinta e cinco anos decidiu-se que seria necessário criar uma alternativa à Portela; há nove - vinte seis anos depois da constatação da necessidade - houve um governo que, com base em estudos então realizados (não se discute aqui se exaustivos, bem feitos, a considerar todas as possibilidades, etc.) decidiu que a melhor localização seria a Ota; mais dois governos passaram sem que a localização escolhida fosse minimamente posta em causa. Quando aparece um outro governo a dizer que vai arrancar com a coisa: Alto lá, que essa não é a melhor localização, que Rio Frio, Poceirão, mais Alcochete, mais Portela + um, mais...
...mais adiamentos em cima de adiamentos, que quando o Aeroporto estiver a ser construído já não há aviões e o pessoal já usa o Teletransporte como no Espaço 1999.
Apesar da irresponsabilidade que o ministro às vezes revela porque fala demais e na hora, o que é isso comparado com a irresponsabilidade de uma oposição que parece querer mostrar que a sua única capacidade de decisão é não decidir.
Ah! Já agora, se ainda estiverem a aceitar sugestões de alternativas, proponho a Apelação: há lá um bairrozito que, bem arrasado, poderia dar lugar a uma boa pista...

O Garf não morreu

"De boas intenções está o inferno cheio" - diz o povo e com inteira propriedade.


Faz um mês, mais coisa menos coisa, que não boto uma linha neste espaço. E lembro-me perfeitamente da "minha carta de intenções" quando iniciei o Garf Field, onde prometia escrever com regularidade sobre tudo e sobre nada, com o único objectivo de fazer correr a palavra e, quem sabe, lançar alguns pauzitos para algumas fogueiras de forma a promover alguma discussão.


Também é verdade que afirmei que, mais que não fosse, iria escrever para mim, apenas pelo prazer de o fazer: mas o que é certo é que vários amigos me têm questionado sobre onde é que pára o Garf, fartos que estão de vir aqui bater e dar com a porta sempre fechada.


Pois bem, não volto a fazer cartas de intenções: mas para aqueles que de alguma forma se identificaram com algo do que por aqui passou, peço a paciência de de vez em quando virem dar uma espreitadela. Podem dar muitas vezes com o nariz na porta, mas prometo-vos que de vez em quando terão uma surpresa: cá estará um "postezito" a mostrar que o Garf não morreu! Ainda...