sexta-feira, 30 de novembro de 2007

A minha terra II



29 de Novembro, 07h00.
Cerca de 200 agentes de várias corporações da PSP entram na Quinta da Fonte para uma Mega-Rusga, e por lá permanecem durante aproximadamente 5 horas.
Notícia de abertura em todos os noticiários; primeiras páginas dos jornais generalistas de hoje - todos disseram que era em Loures, o que é bom para a imagem d'A Minha Terra.
Fui reler um velho post de 20 de Março.
Continua actual!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Meus ricos animais...

Veio-me à lembrança uma expressão que ouvi várias vezes da boca do meu Pai: "Quanto mais conheço as pessoas, mais gosto dos animais!"

Vem isto a propósito de uma sucessão de peixeiradas que se têm vindo a dar na minha turma, e que culminou com a intervenção ontem, em plena aula de economia, de um representante da AE e outro da Direcção de Curso, que nos vieram dizer que "já éramos todos adultos e que, por isso, nos devíamos comportar bem nas aulas e não fazer barulho!"

Importa referir que a média de idades desta turma andará, pelo menos, na casa dos 40 anos; que, obviamente, a maior parte das pessoas vai para as aulas depois de um dia de trabalho; que este "non-sense" - a intervenção daqueles senhores - foi motivado pela queixa feita por um aluno à AE e à Direcção do Curso, devido ao facto de "a turma ser indisciplinada e barulhenta, prejudicando os alunos que estão ali para aprender."

Considerações à parte sobre a forma e o local que o/a colega escolheu para resolver aquele que parece ser para ele(a) um problema, devo dizer que me senti ultrajado - eu como muitos outros colegas - pelo ralhete com que fomos brindados: é que aquilo nem no secundário tem lugar. Há questões (se as houver) que devem ser resolvidas nos lugares próprios - a sala de aulas - pelas autoridades para isso instituídas - os professores. E isto não partiu de um professor...

A juntar a isto, é ver a cada dia o crescimento daquilo que, aparentemente, são facções opostas na luta pelo poder (qual poder?) dentro da turma: só visto!

E ando eu, que nunca aceitei ralhetes de borla, a pagar € 260,00 por mês para os ouvir agora?

Meus ricos animais...

Ele há coisas do C******

Passados oito dias, deu-me para a filosofia:

"Realmente, um gajo pode adormecer sãozinho da vida num dia, e acordar todo estropiado (ou não acordar) no outro - assim, sem mais nem menos: já todos vimos isto nos outros, mas quando se aproxima da nossa porta..."

Ele há, realmente, coisas do C******!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Ensino de Qualidade - Qualidade de Ensino

Transferi hoje o valor da mensalidade de Novembro da Universidade.

Inovações tecnológicas à parte - que permitem obter a referência Multibanco através da Internet e fazer, depois, o pagamento através do Homebanking, comodamente sentados frente ao computador - nunca deixo de me "arrepiar" com a monstruosidade que nos é pedida no acesso ao ensino privado (já que o público não comporta todos).

Dir-me-ão: "Já tiraste um curso numa Universidade Privada, qual é a novidade?". É verdade, mas já não estava habituado.

Vem isto a propósito de uma cadeira deste 1º ano, em que a docente, ontem, numa aula de 2 horas, conseguiu que dois colegas fizessem apresentações de trabalhos práticos de 5 minutos cada antes de nos mandar para "20 minutos de intervalo", passados 30 minutos (os tais 20 + 10) fez-se a CHAMADA e mais uma apresentação, e agora "vamos só conversar um bocadinho porque já não dá tempo para mais" - faltavam 40 minutos para o termo da aula.

Eu sei quanto é suposto pagar para frequentar o curso - porque essas são as regras do jogo conhecidas à partida - mas é legítimo esperar que a qualidade do produto que me é vendido seja consonante com o valor que pago.

É que, deste tipo de aulas, eu gostava quando andava no secundário a expensas dos meus pais: agora ando lá à noite, com que sacrifícios pessoais, familiares e profissionais, e não estou com vontade de aceitar este tipo comportamento da parte de quem, supostamente, deveria estar no cumprimento de uma missão sublime - independentemente do dinheiro que para isso receba.