terça-feira, 21 de outubro de 2008
O direito do contraditório
E prezo-me de ter 3 ou 4 grupos com quem vou mantendo, com alguma regularidade, alguns eventos do género.
Isto a propósito de 2 manfios que andam há mais de 3 meses a dizer que "temos de marcar", "havemos de ir", "diz lá aonde", e não vejo meio de se chegarem à frente. Porque isto de mandarem bocas para o ar no recanto dos seus blogues, depois de despudoradamente se terem entregue a faustas comesainas sem contarem com o gato...
Volto a adiantar: que me lembre, o local era o Tibério, e a data estava dependente da vontade dos meninos. Mas podem escolher outro local.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Lucy
"O prémio Nobel da Medicina esteve para ser atribuído ao médico que fez o implante nas mamas da Luciana Abreu. E só não ganhou porque se esqueceu de lhe coser a boca!"
E pergunto eu: "Será que ele não quer começar a treinar esta especialidade na boca da lampionada?"
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Contrastes
23/09/2008 - Finlândia: nove mortos em resultado de tiroteio em escola.
São obviamente assuntos sem qualquer ligação entre si, mas não deixa de ser preocupante que determinados fenómenos surjam muitas vezes associados a indíces elevados de desenvolvimento e "civilização".
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Apontamentos de recepção
- Bom dia, posso ajudá-lo?
- Quanto é que custa alugar um quarto por uma hora?
- Não alugamos quartos à hora: o custo de uma diária é "x", e o senhor pode permanecer entre as 14h00 de um dia e as 12h00 do dia seguinte.
- Então sou obrigado a ficar cá esse tempo todo?
(O homem deve ser estúpido!)
- Não, claro que não. O senhor ficará o tempo que quiser...
- Ah bom! Então quero alugar um quarto só por um bocado. (Definitivamente, o homem é estúpido). Mas não se preocupe que eu pago como se ficasse cá até amanhã.
- Concerteza, são "x" (receber à cabeça, não vá o gajo bazar...) e o seu quarto é o 124. Desejo-lhe uma boa estadia.
Quarenta e cinco minutos depois:
- Oh menina, é só p'ra dizer que já me vou embora, mas o quarto que me deu era um quarto com 3 camas, todas por fazer, e até as toalhas da casa de banho estavam sujas e espalhadas pelo chão.
- Peço desculpa, deve haver algum engano, porque o quarto que eu lhe atribuí, o 124, é um quarto que apenas tem uma cama de casal?!
- 124? Mas eu fui para o 224: a porta até estava entreaberta...
(Estúpido, estúpido, estúpido! Mas principalmente, porco estúpido!)
(In)segurança
Que eu nunca tinha ouvido - como este ano - tanto ruído sobre o tema, é verdade, mas também, já há anos que não oiço falar tão pouco sobre incêndios florestais, e, ao que dizem os números, a área ardida este ano foi superior à do ano passado. Só que os "media" estavam entretidos com a insegurança...
E eu fico sem saber para onde cair: por um lado, o que se disse e escreveu sobre a Quinta da Fonte não corresponde minimamente ao que se ali viveu - aquilo não tem nada a ver com o "farwest" que se quis vender; por outro, no espaço de 3 meses, já tive "visitas" aqui no estaminé, por duas vezes, quando até ali não tinha registo de qualquer ocorrência.
Estou confuso...
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Regresso
E nem de falta de tempo se pode falar: fui de férias e, no estado em que me encontrava, tempo foi coisa que não faltou.
Outros houve que foram de férias para paragens longinquas e, mesmo daí, por entre paisagens paradisíacas, vitaminas R e furacões, continuaram a manter os seus espaços.
Mas pronto: sem grandes promessas, vamos lá ver se de vez em quando para aqui se bota mais qualquer coisa. Entretanto espero deixar definitivamente as duas estrangeiras que me têm acompanhado nestes últimos dois meses, recomeçar a fazer algum exercício para preparar o regresso aos relvados (sou eu, o liedson, o cristiano... só estrelas!) as aulas vão começar, e alguma coisita há-de merecer comentário. Mais que não seja, alguma nova investida dos meus vizinhos das quintas da Fonte e do Mocho...
segunda-feira, 28 de julho de 2008
A Inveja

quarta-feira, 16 de julho de 2008
Garf Imobiliário
T0, T1 e T2 (depende do número de paredes ainda em pé).
Óptimos acabamentos (aliás, segundo dizem, quase "acabados"), com vista privilegiada sobre a "Beirute à Portuguesa".
Bons preços (acho que há quem os queira dar).
Trata no local.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Restaurante O Tibério - Bucelas

sexta-feira, 20 de junho de 2008
Reflexões do gato
Esta frase - dita numa voz mista de resignação e raiva - fez-me despertar enquanto esperava pela minha vez na sala de espera de uma clínica de reabilitação, há uma hora atrás.
Era de um homem dos seus 35-40 anos, sentado numa cadeira de rodas, perna direita amputada na sequência de acidente.
Não me interessa aqui o resto da conversa, que acentuava ainda mais o desespero deste homem apesar do tempo que entretanto já deve ter passado: interessa-me, isso sim, o carácter de irreversibilidade de que determinadas situações da vida se revestem, deixando-nos a pensar na mesquinhez dos problemas que no dia-a-dia nos preocupam e que encaramos como se fossem as coisas mais importantes das nossas importantes vidas.
Façam por ser felizes... e bom fim-de-semana.
Adeus Euro2008
Para dizer que, para lá das saídas em falso do Ricardo, da "ausência" dos centrais nos lances dos golos, do Scolari a pensar em Londres e do Cristiano a pensar em Madrid, num jogo de futebol a eliminar uma das equipes tem que ganhar e a outra tem que perder.
Não escandaliza a vitória da Alemanha, como não escandalizaria a de Portugal.
E como diz o nosso Presidente (o da República Portuguesa, claro, porque nenhum outro é o NOSSO Presidente), apesar de tristes, há mais vida para lá do futebol. E que vida, digo eu, agora que se vai o "analgésico" que o Euro nos tem administrado.
Quanto ao regresso da selecção a casa: por mim, a minha bandeira vai ficar estendida, como até aqui, sobre a chapeleira da viatura... pelo menos até ao final do Europeu. Sem stresses.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
O gato laranja faz 30 anos

segunda-feira, 26 de maio de 2008
Purovic
Brincadeiras de merda
Um casal alemão está a ser investigado pelas autoridades depois de terem colocado o seu filho de oito meses à venda no site de leilões eBay. Apesar de terem justificado a iniciativa como uma «brincadeira», a criança ficou sob custódia.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
A Champions, apesar de tudo...
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Branca
Já muito tenho ouvido falar nela, já várias vezes disse que as tinha tido, mas nada como isto: meu povo, é inexplicavel! Mas eu explico...
Maio é mês de Nossa Senhora, dos trabalhadores, e dos... testes. Ontem foi dia de História do Direito. Andei desde o fim de semana a aproveitar as noites para ir estudando, a coisa estava bem, matéria sabida, sem grandes problemas. Tirei a tarde do dia do teste, juntei-me com colegas para clarificar ideias e, juro-vos, até dei espectáculo tão à vontade parecia estar.
21h00, preencho o cabeçalho da folha de teste, distribuição de enunciados, abro a gaveta do cérebro onde estava guardada a matéria que tão afincadamente vinha estudando e... não era uma branca: era um lençol de cama de casal! Branco!
Pensei em chamar a polícia e participar do roubo da minha matéria que ali estava, tinha a certeza, meia hora antes. E até tinha testemunhas.
Tentei não entrar em pânico e pensar se a teria posto por engano noutro lado. Até pedi ao professor para me deixar sair por uns minutos, para ir tomar ar e beber uma garrafa de água, não fosse tê-la deixado cair no bar ou no caminho para a sala. Mas não: fui e voltei, e o raio da matéria não apareceu.
Agarrei na folha de teste e, inspirado, escrevi: "DESISTO".
Já há muito cá fora, alguém me sugeriu: "Ouve lá, se tu até sabes a matéria, porque é que não pedes ao professor que te deixe fazer o teste amanhã, com a turma da manhã?"
Bem dito, bem feito - e o senhor foi mais que compreensivo, Deus o guarde.
Hoje, 09 da matina, lá estava eu de novo. E sabem que mais? Com toda a carga subjectiva que apenas os estudantes sabem que estas afirmações têm, aquilo até nem correu muito mal.
Uma angústia me fica, no entanto: onde é que a puta da matéria se meteu ontem? E de onde é que ela saiu hoje?
terça-feira, 6 de maio de 2008
domingo, 4 de maio de 2008
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Temos o país que merecemos!
Este incitava a "Não pagar multas na hora!" Em traços gerais, sugeria que "Se cometerem uma infracção grave ou muito grave ao código da estrada, NÃO PAGUEM VOLUNTARIAMENTE. Digam ao polícia - que vai insistir convosco para pagarem logo - que preferem o depósito." Entre outras considerações relacionadas com o facto de serem retidos os documentos e de terem que ser passadas guias de substituição, de se afirmar que "Quem paga voluntariamente fica sem possibilidade alguma de se defender, porque a partir do instante em que paga assume que é culpado", o que me ficou foi o conselho em que se expressa que "Se optarem pelo Depósito e pela impugnação da contra-ordenação, obrigam os serviços da DGV" - que já não existe, digo eu - "e os Governos Civis a ficarem entulhados de processos para responder e dar seguimento. Muitos desses processos vão prescrever." E mais à frente: "Neste momento a DGV já está a rebentar pelas costuras, o sistema está à beira da ruptura. DEPOSITAR E IMPUGNAR." E termina com considerações iluminadas como "Os milhões de euros que pagamos em coimas não são aplicados na melhoria das estradas nem no aumento da segurança das mesmas."
Em nenhum lado se refere que, regra geral, as infracções graves ou muito graves ao código da estrada resultam de autênticos atentados ao civismo, e ao respeito pelos outros e por si próprio; que para viver em sociedade há que aceitar regras que a regulam, e que a violação dessas regras implica - e muito bem - penas que pretendem ter um efeito dissuasor, sob pena de isto se tornar uma selva ainda maior do que já é; em nenhum ponto se apela à adopção de comportamentos cívicos, como seja, evitar cometer infracções.
Não: adopta-se uma atitude de "chico-espertismo" tão próprio dos Portugueses: vamos atafulhar as instituições para ver se emperramos o sistema e, assim, conseguir que a nossa contra-ordenação possa prescrever, ainda que daqui a 5 minutos, quando for do nosso interesse, possamos estar a reclamar que a justiça é lenta, que os tribunais não respondem às necessidades dos cidadãos, etc., etc., etc.
Temos o País que merecemos!
E vem-me à memória um texto brilhante de Eduardo Prado Coelho, no Público, amplamente difundido na Internet, em que ele abordava exactamente esta questão, com uma profusão de exemplos bem conseguidos.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Um mês e dez dias
E tanta coisa relevante se passou, entretanto:
A Apelação voltou a ser destaque em todos os telejornais, parti dois dedos e ía deslocando um ombro em apenas uma semana de férias (ainda bem que foi só uma, senão...), regressaram as aulas, o Porto sagrou-se campeão a 5 jornadas do fim, o meu Sporting viu duas taças irem pelo cano, o Menezes continua a mandar tiros no pé, o Sócrates vai agradecendo, enfim... onde é que eu tenho andado?
sábado, 1 de março de 2008
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Algarve IV
Ah! E o shotezinho de aguardente de medronho também caíu muito bem, depois daquele peixinho grelhado na tasca do italiano.
Algarve III
Andava a minha filhota na ilha, em alegre correria com a restante criançada, quando ao passar junto a uma daquelas barracas de apoio de praia, em madeira, se viu barrada pela dita que lhe fez uma obstrução digna do melhor Bynia e, com isso, quase lhe deslocou um ombro. Se fosse numa qualquer competição da UEFA ou da "Associação Europeia das Correrias na Praia", aquela barraca tinha suspensão para pelo menos dois anos! Ainda procurei nos jornais do dia seguinte se algum falava no caso, mas deve ter sido abafado pelo "lobby" do Macário...
Resultado: visita turística ao hospital de Faro (bem: aquilo é pior que o Deus me livre, com montões de macas amontoadas nos corredores), viagem que me custou o tal furo, em plena Via do Infante, tema do post anterior.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Algarve II
Se estiver no Algarve e o pneu suplente do seu carro for daqueles de emergência (vulgo "roda de bicicleta"), evite furar entre as 18h00 de sábado e as 09h00 de 2.ª feira porque não há onde reparar a roda danificada (quanto mais comprar um pneu).
O resultado poderá ser 04h30 de viagem até Lisboa, a 80 km/h, onde apenas não somos ultrapassados pelos "mata-velhos"...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Algarve I
Motivos esses, aliás, que motivaram a expressão "Terceiro Mundo" do post anterior com que a minha maria brindou o w.v.d.
Comecemos então pelas coisas boas: um quatro estrelas excelente, situado fora da cidade, junto à ria, mesmo defronte da ilha de Tavira; uma suite - o maior quarto do hotel, no dizer do bagageiro - enorme, extremamente confortável; uma massagem "Vila Galé" como prenda de aniversário; a presença de alguns amigos que se juntaram a nós num belo almoço de peixinho grelhado na Ilha.
Eu sempre disse que tinha jeito para ser rico...
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Tromba desfigurada
2.º Congresso das Açordas - Portel
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Nostalgia
Agora, aqui sentado enquanto espero pelo fim do treino do João, olho para esta imensidão de miúdos a correr atrás das bolas, e penso que não vai assim há tanto tempo era eu da idade deles, também a correr atrás de uma bola.
E novo aperto.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Novidades, finalmente
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Escolhas
Ontem, no fim de um intervalo para jantar em que aproveitei para ver os minutos finais do Sporting, apareceu-me o meu "Janeca" a dizer, todo empolgado: "Papá, jogas comigo um jogo de Xadrez?"
Lá lhe expliquei como pude que o teste de hoje era muito importante, que estava sem tempo para estudar, que amanhã (hoje) tinha que ir trabalhar, etc., etc., etc. E o João compreendeu - ou tentou compreender - e ía a sair cabisbaixo quando o voltei a chamar para tentar reforçar os meus argumentos. E voltando ao pé de mim, passou-me os braços à volta do pescoço, mostrou-se uma vez mais compreensivo, e encostou a cabeça ao meu ombro evitando olhar-me e revelar a lágrima que sei lhe corria pelo rosto. E sempre a dizer que entendia, com aquele jeito doce e meigo que quem o conhece sabe.
E perante isto, é lógico que mandei o estudo dar uma volta até próxima oportunidade, que é como quem diz, até que eu e o João fizéssemos um, dois, três, ou os jogos de Xadrez que fossem necessários para eu dar ao meu filho um pouco do tempo que lhe neguei durante todo o fim de semana.
Agora, depois do teste que motivou este episódio, volto-me a perguntar - como me perguntei ontem - se vale a pena. Volto a questionar as prioridades a que devo atender. Volto a pensar se, agora, com trinta e onze anos, vale a pena investir em formação quando a contrapartida é abrir mão daquilo que me motiva a cada dia, sabendo que cada dia que passa é menos um para gozar o que de mais importante tenho, neste momento, na minha vida: os meus filhos!
Deu-me hoje para o sentimento, mas, acreditem, não é fácil lidar com aquela lágrima resignada que vi correr no rosto do João. De uma coisa podem ter a certeza: quando achar que chegou o momento de dizer "Agora tens que optar!", não tenho a menor dúvida do sentido da decisão.
Estes putos são demasiado importantes para mim, e os tempos perdidos são irrecuperáveis. Poderão vir outros igualmente bons, mas os passados não se repetem!
sábado, 12 de janeiro de 2008
Vergonha I

Há que haver pudor e respeito por quem, no exercício do seu poder de soberania (o povo), mandatou 230 passarões para o representar e defender os seus interesses que terão que ser, no fundo, os supremos interesses do pais. Há que ter vergonha!
Anda-se há 30 anos a falar na construção de um novo aeroporto; fizeram-se dezenas de estudos que deram em nada por ausência de decisão política; alguém decidiu finalmente; novo estudo põe em causa decisão tomada; nova encomenda de estudo ao LNEC e alteração da decisão anteriormente tomada, baseada na relação custo-benefício entre as duas localizações agora comparadas.
Depois disto, e por entre o burburinho que se levantou logo de seguida pondo em causa a nova decisão, deu para ver e ouvir uma de-puta-da dos verdes afirmar, alto e bom som, que agora "se deviam realizar estudos que colocassem em pé de igualdade todas as localizações possíveis, para uma correcta escolha". Mas afinal, o que é que se andou a fazer nos últimos 30 anos?
Dizia ontem um velhote, na televisão, que nem achava bem nem mal que construíssem o aeroporto na Ota ou em Alcochete, porque já não seria certamente para ele.
Por este andar, nem para mim...